Paixão é isso...


Algumas coisas não têm explicação e ponto. Ou aceitamos, ou damos murro em ponta de faca (até aceitar). É como quando perdemos o último ônibus, quando esquecemos o guarda-chuva em dia de temporal e quando assinalamos a questão errada na prova final. Não tem Einsten que explique! Isso é uma coisinha estranha chamada destino.
Se apaixonar é mais ou menos isso. Não há lei da química e da física que argumente e nem destino que escape. Não há ninguém que explique e ninguém que não entenda!
A paixão é estranha. E o estranho nos atrai. É All Star e scarpin, é tapioca e escargot, é baiana e canadense.
E não me venha com combinações perfeitas! Paixão não é isso. É frio na barriga, é juntar as diferenças, é ter pequenas brigas (porque sexo de reconciliação é sempre coisa de louco), é sentir vontade, é olhar nos olhos, é achar graça, é ter cara de bobo desde a hora que acorda até a hora que vai dormir, é ser imperfeito. Afinal de contas, não há santo que aguente perfeição demais.
Pra mim, ter uma paixão sempre foi diferente de ter um amor. Se apaixone, seja e faça tudo aquilo que eu disse ali em cima. Mas por favor, não bote amor no meio.
E se por acaso esse sentimento metido se enfiar nas promessas feitas ao pé do ouvido, nos planos pro futuro e nos jantares em família: multiplique por cinco tudo que eu disse até aqui e esqueça a paixão. Isso é AMOR.
E quer saber mais? Aproveite, porque amor não é pra qualquer um.


E quanto ao novo título do blog: agradeçam à Lilliam, amiga da Jullie e minha primeira colaboradora. Hahaha :*

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