oito ou oitenta


Pensei em como eu sou complicada e ao mesmo tempo tão simples. Pensei e resolvi falar sobre isso. Sobre uma coisa que normalmente não falo. Sobre mim.
Uma vez me perguntaram se eu conheço algum número entre o 8 e o 80. Sinceramente? Não.
Gosto de ver a vida assim, sem intervalos, sem meio-termo. Ou você ama, ou simplesmente você não gosta; Ou vai, ou fica; Ou chora, ou ri; Ou é uma boa pessoa, ou pra mim você não vale nada. Esse “mais ou menos” das pessoas é o que me incomoda, me irrita!
Deve ser mais fácil ver a vida por cima de um muro. Mas eu, honestamente, prefiro cair e quebrar as pernas a ficar lá.
Não me lembro de alguma vez ter vivido “um pouco”. Eu vivo muito, ou não vivo nada. Não sei quem me ensinou a ser assim, mas olha, muito obrigada.
Já fiz quase tudo que sonhava fazer quando tinha 12 anos. Eu sonhava namorar alguém muito especial. Namorei! Queria trabalhar com alguma coisa que eu realmente gostasse. Consegui! Queria viajar e ver “o mundo lá fora”. Fui! Queria ter amigos em quem eu pudesse confiar. Tive e tenho tudo isso...Intensamente, explodindo qualquer expectativa.
E hoje, o que eu quero? Não sei. Acho que quero o agora! Parei de querer o amanhã.
Quero acreditar em alguma coisa pelo qual valha apena lutar. Quero acordar, vestir a armadura, e ir pra guerra! Porque eu sei, eu sempre volto pra casa mais viva do que quando saí.
Vou te incluir nos meus planos, porque agora eu descobri que entre o 8 e o 80, tem você.

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