Última página


A carência é o mal da humanidade. Ninguém sentiria inveja se fosse completo, não sentiriam ciume se fossem satisfeitos, não odiariam se fossem amados.
Encontrar a metade da laranja tem sido mais difícil que ver melancias nascendo em árvores. Casais dando certo é tão comum quanto achar nota de R$100 no bolso da calça. Amigos fiéis?! Você conta nas mãos.
Se doar não é feio. Amar não faz mal. Qual é o problema das pessoas?
Uma noite ou outra chegando em casa sozinha já basta. Bom mesmo é ter alguém para colocar pasta na sua escova de dentes enquanto você toma banho. Bom é acordar com uma perna em cima da sua e querer isso todos os dias.
Quando as pessoas descobrirem que dar é mais fácil que receber, todos estarão dando e recendo sem dor nenhuma.
A dor de vez em quando também está inclusa no pacote. Mas quem se importa? O que é a dor da agulha perto de salvar uma vida? O que é um calo nos pés depois de dançar a noite toda? Algumas dores valem apena.
Amar as vezes dói, mas passa... Solidão, além de doer, não vale apena.

"Felizes para sempre" pode até ser clichê, mas é o que todo mundo quer ler na ultima página.

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